
Durante certo tempo, te interpretei da forma mais profunda, visceral e amável possível. Observei-te de longe, de perto... Vi no fundo dos teus olhos faíscas, estrelas e pontos de luz. Beijei tua boca. Quis parar o tempo, naquele momento! Pra sentir e eternizar o gosto do teu beijo. Te abracei. Fiz carinho. Fiz chamego, dengo, doce... Adormeci meus olhos nos teus, dormi nos teus braços, enquanto trançava teus dedos nos meus cabelos. Tudo foi tão lindo, tão vivo, tão apaixonante... Que era difícil de acreditar que era eu quem vivia aquilo. A sensação era tão deliciosa, o sentimento era tão puro e sincero, que meu coração sorria, cantava, criava poemas e brincava de roda, a cada carinho teu.
Onde isso foi parar?
Lembro-me de te ouvir falar: “Para onde vai esse caminho?”... Te devolvi a pergunta: “Não sei, para onde vai esse caminho?”. É... Devolver pergunta com outra pergunta não funciona.

E sabe de uma coisa? Eu achei que essa seria a melhor sensação do mundo! Te olhar e não sentir nada. Saber que eu superei você! Superei as noites em que passei acordada, sonhando com o dia em que poderia te beijar novamente, te abraçar bem apertado e dizer: “Que bom, que maravilha! Finalmente se arrependeu de me deixar pra trás! Viu que sou sincera quando te digo que teu sorriso é lindo, que és uma pessoa rara, que eu posso te oferecer o melhor e o pior de mim, com a garantia de que jamais irá se arrepender!”

Continuo a te admirar como pessoa, como ser humano, como amigo. Mas não te vejo mais como amor. Não te sonho, não te invento, não te busco... Não sofro mais. Porém...
Faria tudo de novo, sem pestanejar. Tragicômico.
Um beijo!
Agatha Mesquita ♥
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Martha Medeiros
Não preciso nem dizer o quanto vc escreve bem, ne!?
ResponderExcluirÓtima leitura ami *-*
Beijos
Tati
Três letras pra vc: UAU!
ResponderExcluirEscreve um livro vai.
Devaneio com seus devaneios.
hahaha, não sei se tenho cérebro suficiente para um livro... hahaha
ExcluirAmei esse texto...
ResponderExcluirÉ difícil ver quando as coisas chegam ao fim né?
Mas faz parte da vida... nem tudo é pra sempre.
O importante é que seja infinito enquanto dure :)